sábado, 29 de agosto de 2009

Fiquem Atentos!!!!

Recebi essa comunicação de uma pessoa chamada Fátima Cardoso, funcionária do Huol, em Natal.
Pesquisei e realmente no HUOL existe essa funcionária. Como vi a correspondencia como serviço de utilidade pública resolvi postá-la. O fato foi ocorrido no mês de agosto/2009.


Caros colegas, amigos e familiares: Sinto-me no dever de
alertá-los quanto a um grupo de sequestradores-relâmpago que ronda
a nossa cidade. Ontem, por volta das 15h00, na grade-muro da
Faculdade de Odontologia, minha sobrinha vinha da aula, na UNP, e foi
abordada, inesperadamente, por uma mulher bem vestida, de cabelos
compridos, que se encontrava recostada nesta grade. Ela anunciou o
assalto, pedindo dinheiro, celular, cartões, jóias, porém, uns
estudantes perceberam o que estava acontecendo e chamaram a atenção
para a ocorrência. No entanto, estacionado em frente ao
acontecimento, encontrava-se o seu parceiro, num fiat uno, vermelho
escuro, com vidros fumê. Após o alarde dos estudantes, a mulher
apontou a arma para minha sobrinha e a conduziu para o carro, no qual
fugiram. Foi aí que começou o seu suplício: rodaram com ela durante
umas duas horas, ameaçaram de estupro, tudo isto conduzido por esta
mulher que achando pouco, bateu-lhe diversas vezes em sua cabeça com
o cano do revólver. Após esta tortura, deixaram-na na Salgado Filho
não cumprindo suas ameaças maiores, porém, em grande abalo ficamos
todos. Hoje, ela fará uma tomografia, pois se queixa de muita dor
devido as pancadas. A polícia foi mobilizada, a ocorrência
registrada. Graças a Deus ela está conosco. E eu, registro para
todos vocês este acontecido para que possa servir de alerta para
todos: seus filhos, irmãos, sobrinhos, enfim, todos nós que estamos
sob o risco de uma situação idêntica. Há notícias de que este
grupo está assaltando não só estudantes de faculdades e escolas
particulares, como também pessoas idosas que saem de clínicas...
Digo a todos vocês que quando experimentamos uma situação como
esta, sentimos desde uma incredulidade inicial, tensão, angústia
até insegurança e medo intensos (estes últimos nos acompanharão
por um bom tempo). Portanto, estejam atentos! Alertem os seus amigos,
colegas e familiares. Recebam um abraço e vamos em frente!
Fátima Cardoso (HUOL)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Numa reunião fechada, Dilma repete: ‘A Lina mente’


Um detalhe chamou a atenção da ministra Dilma Rousseff no depoimento da ex-secretária da Receita Lina Vieira à Comissão de Justiça do Senado.

Lina disse que o encontro em que Dilma lhe teria pedido para “agilizar” a fiscalização contra “o filho do Sarney” ocorrera sob atmosfera de penumbra.

“Ela mente”, disse Dilma, há uma semana, numa reunião com ministros e congressistas do PT. “Meu gabinete não tem nem cortinas”.

Dilma afirmou ter ficado intrigada com a seletividade da memória de Lina. A ex-secretária recordara-se de uma peça do vestuário da ministra.

Mencionara outros detalhes comezinhos: "Cheguei no quarto andar do palácio, não tinha ninguém me recebendo. Veio a Erenice Guerra [a segunda de Dilma]...”
“...Fui para a sala onde estavam duas pessoas e ali fiquei aguardando. Não perguntei o nome dessas pessoas. Tomei uma água, um café. Não demorou muito...”
“...Dali eu saí e fui para a sala da ministra conduzida pela Erenice. Nós conversamos amenidades. Como foi muito rápido, eu não me lembro dos móveis [...]”.
Ouça-se Dilma: “Ela diz que lembra do xale que eu usava, mas não lembra do dia nem do mês nem dos móveis...”
“Ela falou que eu estava na penumbra. Só se fosse noite e a reunião tivesse ocorrido com as luzes apagadas”.
“O gabinete da ministra, com enormes vidraças, é uma espécie de aquário. Ali, a penumbra é coisa impossível de ver”, disse ao repórter um dos interlocutores de Dilma.
A ministra esmiuçou a sua contraversão na quarta-feira (19) da semana passada. Ouviram-na ministros e congressistas do PT.
O encontro ocorreu no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil), que serve de sede provisória do governo. O Planalto encontra-se em reforma.
O depoimento de Lina, ocorrido na véspera, não era tema da reunião, convocada para acertar a estratégia que o PT adotaria para salvar José Sarney.
Mas o tema, por incortonável, acabou vindo à baila. Dilma disse que esteve com Lina em cinco oportunidades. Nenhuma delas a sós.

Três encontros, disse a ministra, ocorreram na sala de Lula. Reuniões de trabalho, com “várias pessoas”.

Os outros dois foram, segundo a versão da ministra, encontros com executivos de empresas norte-americanas com negócios no Brasil.

Dilma conta que, na primeira vez em que viu Lina, alguém avisou a ela que se tratava da nova secretária da Receita.

A ministra lembra de ter comentado: “Que bom! Mais uma mulher. Agora a Receita vai”. Conta que havia muita gente na sala. Lina "estava distante".

“Não sei nem se ela respondeu”, afirmou Dilma. A ministra disse, de resto, que não tomou parte da discussão que levou à demissão de Lina.

Disse que havia se submetido a um procedimento médico. Estava ausente da Casa Civil quando o colega Guido Mantega (Fazenda) levou o assunto a Lula.

Dilma jura que só tomou conhecimento da novidade quando a demissão já havia ganhado as páginas dos jornais.

O relato da ministra serve de munição para seus aliados. Líder do PT na Câmara, Cândido Vacarezza valeu-se do relato, da tribuna, a versão da “penumbra”.

Depois da reunião em que reforçou as suas negativas, Dilma submergiu. Alega-se que se recupera das sessões de radioterapia. Na sua ausência, a polêmica avultou-se.

Instado pelo DEM a fornecer as imagens do circuito interno de TV do Planalto, o Gabinete de Segurança Institucional disse que não existem mais.

A oposição não comprou a versão da reutilização das fitas a cada 30 dias. O DEM fala em “queima de provas”. Requereu uma investigação ao Ministério Público.

A cúpula da Receita, em debandada, solidarizou-se com Lina. Discute-se agora a “interferência política” no fisco. A oposição trama convocar os rebelados.

Quanto a Lina, joga gasolina no fogo. Já não trata apenas do alegado pedido "incabível" de Dilma. Em nota, chama a dança de cadeiras na Receita de "perigoso recuo".

Para desassossego da candidata Dilma, mentirosa ou verdadeira, a versão de sua contendora vai ganhando ares de tema de campanha.