segunda-feira, 23 de março de 2009

O Vaticano se prepara...

O vaticano já está preparando um boicote ao filme Anjos e Demônios, que no cinema será continuação de O Código D' Vinci. Estréia mundial em 15 de maio.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Meu U2 está de volta

Postado por Zeca Camargo em 19 de março de 2009 às 09:44

Pobre Coldplay. Quando eles acham que deram um grande salto e conseguiram disfarçar a ambição de ser o U2 do século 21 (”Viva la vida” não era mesmo de todo mau - falo de coração!), vem o próprio U2 e lança um novo álbum para mostrar a todos que o U2 do século 21 é… o próprio U2!

Sim! - caso você não tenha sido atingido pelo tsunami de mídia que acompanhou o lançamento deste novo álbum, cabe a mim anunciar que eles estão de volta. E como! “No line on the horizon”, que acabo de comprar online, em MP3 (pois é… até eu), é exatamente o tipo de disco do U2 que eu gosto: diferente, experimental, grandioso e discreto ao mesmo tempo, e (o mais importante) sem medo de correr riscos. O U2, por exemplo, de “Achtung baby” - o álbum que me converteu num fã da banda.



Devotos do U2, não fiquem loucos comigo. Como já disse ao próprio Bono (na segunda vez em que o entrevistei), eu era apenas um admirador distante da banda durante todos os anos 80. Era impossível negar então a força de alguns de suas canções - “I will follow”, “Pride (in the name of love)”, e, claro, “Sunday bloody sunday”, para citar apenas três clássicos. Mas desde o início da carreira deles até 1991, o U2 me pareceu apenas uma banda competente - boa para oferecer aquelas faixas catárticas que funcionam num show de estádio, com um cantor extremamente carismático e sério, mas que ficava devendo um pouquinho num quesito que me é muito caro, a “experimentação”.

“The Joshua tree”, para fazer justiça, já havia tinha me chamado atenção por querer procurar um caminho diferente para a banda - flertando, sobretudo, com o a música americana. Como não reconhecer o potencial “romântico-messiânico” de uma música como “With or without you”, ou a perfeição exasperada de “Where the streets have no name”? Mas ainda não era o suficiente para mim… Só me convenci mesmo quando vivi a seguinte cena: reunida diante de um monitor de TV, a quase totalidade das pessoas que trabalhavam na MTV comigo assistia a um clip recém-chegado de uma faixa totalmente estranha chamada “The fly”.

O que era aquilo? - parecia ser a pergunta em cada par de olhos. Eu, muito particularmente, respondia a mim mesmo que o que estávamos vendo era uma epifania: uma banda pronta para dar um grande salto, apostando no desconhecido, e chamando os seus fãs para irem junto. Semanas depois chegou o clipe seguinte (era uma época antes da internet, entenda, e as novidades não “vazavam” na rede - trabalhar na MTV brasileira, no início dos anos 90, era, sem dúvida, uma das maneiras mais “quentes” de receber novas músicas antes de todo mundo). Que era, claro, “Mysterious ways”. Pronto: a transformação do U2 de uma banda relevante para uma transcendental estava confirmada. E eu acabava de me tornar irreversivelmente um fã incondicional deles.

Acho que ninguém vai discordar que qualquer elogio para “Achtung baby” está aquém do valor real daquele álbum. O disco é uma unanimidade - indiscutível (ou você vai me dizer que “One” é um “trabalho menor” da banda?). Mas o que dizer dos trabalhos seguintes, “Zooropa” e, principalmente, “Pop”? Já torceu o nariz, aposto… Pois eu adorei esses também. E o segundo - que geralmente é execrado -, mais ainda que o primeiro. A cada um desses trabalhos, a impressão que eu tinha era que eu encontrava um U2 ainda mais enlouquecido, testando limites musicais - para não falar dos limites da paciência de seus admiradores. E quanto mais eles me provocavam, mais eu aplaudia.

Foi na época da turnê de “Pop Mart” (1998) - a “estreia” da banda no Brasil -, que estive com Bono pela primeira vez. Eu assisti ao show semanas antes de eles virem ao Brasil, em Oakland, na Califórnia (quem abria para eles, só como curiosidade, era um uns caras que estavam tentando estourar nos Estados Unidos… um certo Oasis…). Entre as coisas que rolaram na entrevista, tive espaço para satisfazer minha curiosidade pessoal sobre o desejo dele (e da própria banda) de estar sempre se renovando. A resposta óbvia - para a pergunta, admito, nem tão original - foi que sim. Bono me garantiu que sabia que os fãs tolerariam aquelas sandices todas do álbum “Pop”, se, de vez em quando, eles voltassem a oferecer o tipo de som que os consagrou.

Que foi, diga-se, exatamente o que eles fizeram alguns anos depois com “All that you can leave behind”. De fato, os fãs se acalmaram, a crítica respirou aliviada, e o disco, como todos sabem, foi um sucesso. Este humilde admirador, porém, ficou um pouco decepcionado com a guinada, digamos, conservadora da banda. Veio então “How to dismantle an atomic bomb”, e, com exceção da delirante “Vertigo”, eu aplaudi o esforço, mas não reconheci ali o U2 das viradas mirabolantes. Mas eis que surge agora “No line on the horizon”, e meu peito se enche de alegria.

Adaptando os primeiros versos da própria faixa-título (que, aliás, abre o álbum), é como se eu estivesse diante de uma banda “que é como o mar, eu olho ela mudar todo o dia para mim”. Escutei o disco hoje inúmeras vezes - e quem disse que estou enjoado? Para não dizer que me rendi de primeira, confesso que me assustei um pouco com a grandiosidade da “comissão de frente”: tanto “No line on the horizon”, quanto “Magnificent” são quase U2 “de cartilha”, com Bono indo do sussurro ao grito na levada sempre impressionante do guitarrista The Edge (o breve solo em “Magnificent” é especialmente sedutor). Mas aí vem “Moment of surrender” - e a diversão realmente começa. Com mais de sete minutos (estou apostando que é a faixa de estúdio mais longa deles, será que alguém pode me confirmar?), ela vai te convencendo aos poucos, arrastando-se no seu ouvido até você chegar ao ponto que a própria música sugere no título: um momento de entrega (total).

Em seguida vem outra curiosa canção longa, ainda mais cheia de climas, chamada “Unknown caller”. Os arranjos ficam um pouco mais complicados em “I’ll go crazy if I don’t go crazy tonight” (êta banda que gosta de títulos compridos!) e empresta uma indiscutível beleza a uma letra (propositalmente) caótica. “Get on your boots”, você já conhece - foi o primeiro “single” e já está em altíssima rotação em mais de um site de vídeos na internet. Acho a faixa um pouco estranha - mesmo depois de repetidas audições -, mas acho que tem a ver com a vontade de experimentar. “Stand up comedy”, apesar de ter uma letra engraçada, é talvez a faixa mais convencional do álbum, mas não deixa de ser uma ótima pausa para o tobogã musical que vem a seguir.

“FEZ: being born” é daquelas músicas que não têm registro: um “mini épico”, que faz você ficar intrigado logo de cara - e vai requisitar um certo esforço para ser decifrado. “White snow”, que vem logo depois, é uma belíssima balada que deve ser um dos pontos altos de uma futura turnê. A faixa seguinte é “Breathe” e traz Bono exorcizando o Mick Jagger que existe dentro dele. E tudo termina numa misteriosa atmosfera evocada por “Cedars of Lebanon”, que fica entre o cabaré e o “chill out” - e que te desafia a ouvir tudo de novo.

Desde de 1997 eu não ouvia um U2 tão atrevido - e é por isso que estou celebrando tanto esse “retorno” à forma (pelo menos à forma que eu aprendi a gostar lá nos idos dos anos 90). E, pelo visto, não sou só eu. Como disse Jon Pareles, numa entrevista recente com a banda para o “The New York Times”, apesar de tudo que está acontecendo na indústria fonográfica, e da “idéia de um rock ‘mainstream’ parecer mais e mais uma miragem, o U2, descaradamente, ainda quer lançar um mega sucesso de vendas” - e está conseguindo: entrou direto na posição de número um na parada americana (e, posso imaginar, em vários outros lugares do mundo também).

Será que todos os fãs demonstrarão a mesma receptividade que eu? E você? Já ouviu? Concorda, pelo menos em parte, com a minha opinião - ou não? Eu mesmo estou interessado em saber o que as pessoas vão achar de “No line on the horizon”. E só o fato de uma banda que existe há mais de trinta anos despertar esse tipo de curiosidade já é mais uma prova de que, pelo menos no pop, ninguém é tão poderoso quanto eles…

(Tudo bem talvez o Radiohead seja… mas isso eu devo conferir neste fim-de-semana - não na noite de domingo, durante o show de São Paulo, quando eu vou estar “de serviço”… Mas sexta, no Rio - se eu não tiver de trabalhar até tarde… Será? Conto na segunda.)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Sexo, Drogas, Samba e muito Dinheiro.

Jornal italiano revela noitadas de Adriano e diz que brasileiro pode parar no Milan.

Diário 'Corriere dello Sport' afirma que Imperador varou as madrugadas de sexta e domingo. Técnico José Mourinho estaria chateado.

O atacante Adriano voltou a se meter em confusão na Itália, segundo o jornal "Corriere dello Sport", em sua edição desta quarta-feira. De acordo com o diário, o jogador irritou o técnico José Mourinho na semana passada, depois de curtir as noites de sexta-feira e domingo até altas horas da madrugada. Coincidência ou não, o brasileiro ficou no banco de reservas no jogo contra a Fiorentina, domingo. Ainda de acordo com a matéria, o jogador deverá ser liberado para encontrar um novo clube no fim da temporada, e o Milan estaria interessado.

De acordo com o "Corriere dello Sport", a semana quente de Adriano começou na noite de sexta-feira, menos de 48 horas depois da eliminação do Internazionale de Milão na Liga dos Campeões. Acompanhado de Maicon, ele foi assistir ao show da banda Terra Samba na casa noturna Ondanomala, perto do Estádio San Siro, em Milão. Segundo relato de pessoas que estava no local, o Imperador estava também com uma loira, de nome desconhecido, e amigos. O lateral teria deixado a casa noturna logo depois do fim do show, mas Adriano continuou no local ate às 2 horas da manhã.

No dia seguinte, o brasileiro treinou com os companheiros, mas seu desempenho não foi dos melhores. Mourinho optou por Balotelli para fazer dupla de ataque com Ibrahimovic. Durante a partida, vencida pelo time de Milão por 2 a 0, Adriano permaneceu no banco de reservas o jogo todo.

Chateado, o Imperador, segundo o jornal italiano, resolveu afogar as mágoas em uma festinha em seu barco, o Leonardo 72, que estava ancorado em Porto Cervo, na Sardenha, ao lado do companheiro de clube Mancini. Horas após o jogo, eles pegaram um avião particular e foram até o iate avaliado em dois milhões de euros, aproximadamente R$ 6 milhões. E por lá ficaram até altas horas na companhia de amigos e amigas.



Depois de ser dado como transferível pela diretoria do Inter de Milão em janeiro, Adriano vinha se recuperando, o que fez o clube mudar de ideia. Os dirigentes sinalizaram com a possibilidade de renovar o seu contrato. Mas, diante dos últimos acontecimentos, a tendência é que o jogador seja negociado mesmo. E o Milan está de olho.

terça-feira, 17 de março de 2009

Leandro: meio século de um dos maiores que a nação rubro-negra já viu

Ex-jogador do Flamengo é considerado por alguns especialistas como o melhor lateral-direito da história do futebol Mundial.

Se o 3 de março é celebrado como "Natal" para alguns rubro-negros pelo nascimento de Zico (comparado a Jesus Cristo e Deus), o dia 17 do mesmo mês também pode ser considerado santo para os apaixonados pelo Flamengo. Há exatos 50 anos nascia em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, José Leandro de Souza Ferreira, ou simplesmente Leandro, um dos maiores jogadores da história do clube da Gávea e considerado por alguns especialistas como o melhor lateral-direito de todos os tempos no Mundo.

Brilhante tanto na zaga quanto na lateral, Leandro é um dos raros exemplos de quem vestiu apenas o vermelho-e-preto por toda a carreira. Entre 1976 e 1990, ele defendeu o Flamengo e fez história ao conquistar quatro títulos brasileiros (80, 81, 83 e 87), quatro Estaduais (79, 79 especial, 81 e 86), além do Mundial e da Libertadores de 1981.
Em 417 jogos com a camisa do Flamengo, Leandro marcou apenas 14 gols. Dois deles históricos: na decisão do Brasileirão de 1983, na vitória por 3 a 0 sobre o Santos (assista ao vídeo ao lado e recorde) e o mais famoso deles no triangular decisivo do Estadual de 1985, contra o Fluminense, com uma bomba de fora da área que explodiu nas costas do goleiro Paulo Vítor antes de balançar as redes do Maracanã.
Ao contrário de contemporâneos, como Zico, Júnior, Andrade, Adílio e Raul, Leandro não tem mais ligação com o futebol e preferiu fugir dos holofotes e voltar para a vida tranquila de Cabo Frio, onde gerencia a “Pousada do Leandro”.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Flamengo vence o Quimsa e é campeão sul-americano

Após quatro anos, o Brasil volta a ter o melhor time do continente. Enfrentando a pressão da torcida e muita catimba, o Flamengo/Petrobras venceu o argentino Quimsa por 98 a 96, em jogo dramático nesta quinta-feira, em Santiago Del Estero, na Argentina, e conquistou pela primeira vez o título da Liga Sul-Americana de Clubes. O resultado fez o Rubro-negro garantir vaga no primeiro Mundial de Clubes da Fiba, neste ano.

O título coroou uma campanha perfeita da equipe carioca no Final Four. Vice-campeão em 2008, o Flamengo ficou com a taça após vencer seus três confrontos na edição deste ano, contra Quimsa, Cucuta Norte, da Colômbia, e Regatas Corrientes, da Argentina.




A campanha vencedora ganha ainda mais importância após os problemas extra-quadra que o Flamengo enfrentou nesta temporada. Com problemas financeiros, a diretoria do Rubro-negro ameaçou acabar com o departamento de basquete. A modalidade acabou mantida, mas o clube deve quatro meses de salários atrasados aos atletas.

Os problemas financeiros ficaram fora de quadra nesta quinta-feira. Empurrado pela torcida, o Quimsa começou melhor a partida e abriu cinco pontos de vantagem no primeiro quarto. O Flamengo demonstrou raça, virou o jogo e foi para o intervalo um ponto à frente no placar.

O equilíbrio marcou o confronto no terceiro quarto. A diferença entre as equipes no placar foi de dois pontos em quase todo o período. O Flamengo conseguiu ampliar sua vantagem apenas nos últimos segundos, quando elevou a diferença para quatro tentos.

O último quarto foi dramático. Depois de um ótimo início, o Flamengo chegou a abrir nove pontos de vantagem no placar. Quando tudo parecia decidido, o Quimsa reagiu e empatou o jogo a dois minutos para o fim. Mas os brasileiros tiveram a calma e a raça necessária para conter o avanço argentino. O armador Duda acertou dois lances livres nos últimos segundos e, com um rebote ofensivo, o Rubro-negro garantiu o título.

Maior pontuador do Novo Basquete Brasil (NBB), o ala Marcelinho Machado também comandou o Flamengo na conquista do título sul-americano. O jogador da seleção brasileira foi decisivo no confronto desta quinta-feira, ao marcar 41 pontos e ser o cestinha da partida. Trigueiro foi o destaque argentino, com 25 tentos.

Este foi o quarto título brasileiro na Liga Sul-Americana. A última conquista havia ocorrido em 2005, quando o Uberlândia venceu o Universo/Ajax em uma final verde-amarela. Nos anos seguintes, os times do país chegaram à decisão, mas acabaram derrotados por equipes argentinas.

Agora o Flamengo volta suas atenções para a disputa do NBB. Segundo colocado com 19 pontos, o Rubro-negro entra em quadra no próximo domingo, às 11h, contra o Universo/BRB/Financeira Brasília, no Rio de Janeiro.

terça-feira, 3 de março de 2009

U2 será nome de rua em Manhattan por uma semana

O U2 será nome de uma rua no centro de Manhattan até semana que vem por iniciativa do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que quis homenagear a banda de rock irlandesa liderada por Bono.

"É um dia maravilhoso e estamos felizes de ter aqui os quatro integrantes do U2", disse Bloomberg ao inaugurar a placa da "U2 Way", no lado oeste da cidade.



O U2 tocará a semana toda no programa do apresentador David Letterman, o que foi considerado por Bloomberg como "um acontecimento histórico".

"Há muitas bandas de rock aqui, mas nenhuma é tão querida como o U2. E o U2 mostrou seu imenso amor por Nova York", disse o prefeito, lembrando que os irlandeses promoveram ao longo de sua carreira "uma mensagem de paz, tolerância e união, algo que entendemos muito bem".

Bono, líder do grupo autor de sucessos como "Desire" e "Sunday Bloody Sunday", disse que a banda sempre se sentiu "como em casa" em Nova York.

"Sempre houve alguma coisa entre músicos e nomes de lugares. Os Beatles tinham 'Penny Lane' e nós somos a banda de onde as ruas não têm nome", brincou o vocalista em referência a "Where the Streets Have No Name", outro sucesso do U2.

Bono, junto aos companheiros de banda The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen, considerou que este era um "grande momento" para o grupo, que acaba de lançar o álbum "No Line on the Horizon".

segunda-feira, 2 de março de 2009

Turista sueco é morto a tiros em suposto assalto na praia de Pipa (RN)

Um turista sueco foi baleado e morreu após um suposto assalto na madrugada deste domingo na praia de Pipa, localizada em Tibau do Sul (RN). A vítima chegou a ser levada para o hospital do município, mas já chegou morta ao local.

O homem, identificado como Gert Bjorw Skyitte Sandghn, 59, foi morto com um tiro no peito, por volta das 3h30, em uma pousada da região.

A Polícia Civil investiga a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte), já que há informações de que o suspeito teria invadido o local, armado, para roubar pertences dos hóspedes.

A polícia não quis dar mais informações sobre suspeitos ou objetos que teriam sido levados durante a ação.